19 de junho de 2025

Abobrinhas

Chove. Não para. Agora estou sozinha em casa, tempo propício para cometer loucuras (coloquei as roupas para lavar) (mesmo com a lava & seca nunca coloco pra secar completamente, é útil mas destrói a roupa, não tem muita escapatória, escolhas) (nessas de não querer estragar roupas, parei de usar desodorante spray — sempre odiei o geladinho do úmido encostando na axila — porque toda vez que lavava a roupa na lava & seca o resíduo do produto em vez de sumir calcificava e tornava mancha, aí mudei) (meu ódio à sensação é ligeiramente menor que meu apego às roupas).

Tá lá no fogo legumes sendo refogados e tô fazendo cebola caramelizada pela primeira vez. Gosto no meio do hamburguer, vamos ver como a de casa se comporta. Provavelmente nos estabelecimentos colocam adicionais que não tenho em casa, já eu tô fazendo exatamente o que o vídeo mais visto e mais curto (um minuto e quarenta e cinco segundos) que eu pude encontrar me mandou fazer. Eu pulei partes nesse vídeo. Sim, estou buscando ajuda.

É 21h41 e meu cérebro além de ter funcionado hoje segue funcionando até agora. Continuará amanhã? Aguarde próximos capítulos—

Série cancelada.

Acho que perdi R$ 50,00 no caminho até o mercado. Ou no mercado. Sei lá. Inferno. Falando em mercado, toda vez que vou no Maior Mercado Próximo Que Posso Ir À Pé vejo um cara que foi meu colega de escola lá pelos idos de 2004-5-6. Ele sentava na fileira ao lado da minha. Não era amigo, mas mesmo sendo da categoria jock tinha a humildade de interagir com o grupo de estranhos. Que eu fazia parte. Não vou mentir que me sinto incomodada (muito exagero) por ainda saber que o sobrenome dele vai trema e dois eles e ainda assim ele nunca ter feito um aceno de cabeça reconhecendo a minha existência. Eu sigo com a mesma cara. Pessoas vinte anos e tantos anos depois me vendo e dizendo "MARINA!! Como esquecer esse narizinho!!". Sabe.

Fiz abobrinha refogada. A cebola ficou ótima. SadSvit toca de fundo.


5 comentários

  1. na minha cabeça eu mudei demais e por isso a galera do colégio não reconhece. já excelentíssimo diz que sigo com a mesma fuça da 6ª série e as pessoas só devem ter fingido não me reconhecer mesmo.

    bom, se eu tivesse mão no chifre alheio também fingiria demência no ônibus. deve ser isso HAHAHAHA

    ainda assim espero um aceno de cabeça também nem que seja com cara de culpa. melhorem!

    😝

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    1. Se tem chifre envolvido acho melhor mesmo se fazer de besta, impossível não reconhecer hahahah

      Bom, a gente se olha todo dia no espelho e realmente dá um baque olhar pras antiguidades mas se tomar a distância certa dá pra ver que é tudo a mesma coisa, os mesmo traços, mesmo quando muda tudo (salvo harmonizações)

      Um aceninho basta, não quero conversa não!!

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  2. eu passei e passo pela exata mesma coisa com o desodorante!! nenhuma experiência é única (há discordâncias). esses dias também pensei em cebola caramelizada e em caldo de cebola (não na sopa, uma vez tomei a sopa e fiquei triste), e grelhei uns vegetais que comprei já cortados e congelados. a gente faz o que pode (às vezes pode bem pouco). em breve farei vários (dois) caldos, já que vou promover uma mini-quermesse aqui em casa (socorro).

    sempre que você fala de música, fico curiosa. abri a primeira coisa que apareceu de sadsvit no youtube, e agora tá tocando "cassete" inteiro. há um tempo, ouvia exclusivamente molchat doma, porque uma amiga me indicou caso eu quisesse ir num show deles com ela. achei divertido, hahaha.

    compartilho a tristeza da minha cara ser a mesma de quando eu era mais nova, e do meu cérebro ainda gastar preciosos megabytes de memória com o nome e as características de pessoas com quem eu estudei no jardim de infância e ensino fundamental. tá certo que quero guardar lembranças, mas podia estar limpando o cache e usando a memória pra me ajudar na concentração. fazer o quê.

    beijo! <3

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