9 de junho de 2025

Insira título engraçadinho

Abri essa página em branco para escrever mas mais como impulso, cabeça tá vazia e nem tenho urgências (se tivesse, não seria aqui o lugar) pra sopa de letrinhas (as letrinhas os meus miolos). (Parênteses). Tem uma pilha de roupas me encarando na cadeira do quarto mais um cesto de roupas limpas para guardar. Azar, uma hora some. Hoje de tarde fui no mercado comprar comidas e relacionados para a nova rotina que virá mas no meio dos itens devidamente selecionados observando ingredientes e datas e custo–benefício, coloquei algumas unidades de miojo sabor galinha caipira para possíveis emergências. Sei lá, nunca se sabe. Bom, acabei de consumir uma emergência.

nathan fielder the rehearsal

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As vezes me pego pensando pensamentos e me vem memórias que já vi, passado que aconteceu, e parece tudo tão distante, a ponto de não reconhecer a minha existência naquele momento, é outra pessoa. Pensando pensamentos alto aqui, foi mal.

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Dia desses alguém aleatório mandou solicitação no Facebook (pleno 2025!) e não aceitei mas dei aquela fuçada no perfil. Achei graça da quantidade absurda de fotos de carro e das poucas páginas curtidas uma ser da Bruna Surfistinha. Rindo. Quando teve aquela febre da mulherada mais velha ler 50 tons de cinza no transporte público eu fui na biblioteca da faculdade e peguei o livro da Bruna Surfistinha (não lembro o nome, alguma coisa escorpião) e li no transporte público. Na época achei tudo isso engraçado, sou uma pessoa simples.

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Terminei de ver The rehearsal do Nathan Fielder e o final me lembrou uma senhora com quem trabalhei certa vez que tinha uma condição psiquiátrica diagnosticada mas não se medicava e volta e meia tinha crise mas falava sempre “como posso ser doida se eu trabalho?” — em tom de piada mas falando sério. Repeti muito essa frase até ficar desempregada e doida-ish.

nathan fielder the rehearsal

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Em fevereiro, quando inaugurei esse endereço, publiquei resuminho do last.fm e livros lidos. Março e abril foram lugares que fui, coisas que fiz, fotos que tirei. Maio foi mixuruca. Eu tenho dessas de não conseguir manter regularidade das coisas. 25 álbuns que ouvi no mês? Ótimo, não vai se repetir. Tem isso também de não querer ter uma linha do tempo tão correta e linear porque isso configura compromisso de manter coerência e bora para os 25 álbuns ouvidos do mês seguinte. Os últimos três livros lidos com comentários. Lugares visitados com informações corretas. Sem bora. Tô ouvindo Ploho, lendo Pornô chic (no finalzinho já) e não visitando nada agora. Qualquer hora dessas posto alguma foto feia sem nenhuma informação relevante da viagem de 2019 mas não prometo nada.

Ando ansiosa e ocupada. Vou salvando os links no Feedly e lendo conforme dá. Tentei o Inoreader e achei muito melhor mas simplesmente esqueço que ele existe então vamos de Feedly. Tô lendo os diarinhos da Arantxa (também li A vegetariana!), da Lia, do Zé Tampinha, da Uaba, meu feedreader sempre trava com a sequência de fotos lindas do cotidiano da bamoretti, li todos os filmes do mundo do Felipeta, li o blog-pra-lá-de-diário que não vou linkar mas parabéns Abajur pela comemoração do primeiro 'eu te amo' enquanto transa, aquele outro cara era ridículo mesmo!!!, e li outros blogs também, provavelmente li o TEU blog *apontando o dedo em todas direções* mas já é um horror de tarde, nada disso tem revisão e eu preciso dormir.

3 comentários

  1. Um bloco de textos em branco e pensamentos soltos virando palavras, frases e parágrafos. Isso é libertador, não é mesmo?

    Fiquei curioso sobre o blog-não-linkado!

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  2. eu travando o seu feedreader sem saber, socorro. peço perdão mas continuaremos nessa saga provavelmente (???) HAHAHA ♥

    amei o formato do post. sinto saudade de só escrever o que flui das vozes da cabecinha sem filtrar demais. raramente dá tempo e se a gente filtra simplesmente não sai. e lá se vão meses sumida e fotos demais 😝

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  3. ri um pouco lendo o "coloquei algumas unidades de miojo sabor galinha caipira para possíveis emergências. Sei lá, nunca se sabe. Bom, acabei de consumir uma emergência.", porque eu faço a exata mesma coisa. às vezes, miojo me traz uma nostalgia, uma sensação de que vai ficar tudo bem (?), de que eu posso não me preocupar por mais alguns instantes. acho bom. tipo uma dose de respiro emergencial.

    também ando ansiosa e ocupada — mais ansiosa do que queria, menos ocupada do que deveria, mas... good grief!, como diria charlie brown. acho chato se obrigar a manter constância ou consistência quando se tem blog pessoal. a vida já me obriga a tanto, nem escrever sobre o que eu quero e quando eu quero eu vou poder? aí eu digo isso, mas volta e meia me pego falando comigo mesma que preciso fazer isso ou aquilo, risos. tudo acaba sendo um grande exercício e um experimento.

    igual ao zé ali em cima, fiquei curiosa sobre o blog não-nomeado, hahaha. não me lembro se já te disse diretamente que amo seu blog, sinto uma coisa quente no peito quando vejo que você vai escrevendo sobre o que pensa. é gostoso de ler. acho que é gostoso pensar que a gente é um pouco igual às pessoas que a gente acha legais.

    beijocas, marina!

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